Já passou dos R$ 30 mil por mês? Talvez o Fator R não seja mais para você

Você trabalhou duro, investiu em conhecimento, conquistou clientes e, finalmente, sua empresa de serviços digitais está faturando acima dos R$ 30 mil por mês utilizando o Fator R. Parabéns! 🎉 Esse é um marco importante para qualquer gestor de tráfego, designer, consultor, desenvolvedor ou profissional digital. Mas, antes de comemorar o novo patamar, fica a provocação: será que você está realmente ganhando mais? Ou parte desse crescimento está indo direto para o bolso do governo?

O que é o Fator R?

O Fator R é um cálculo utilizado no Simples Nacional para definir em qual anexo sua empresa de serviços será tributada. Ele compara a folha de pagamento (pró-labore + salários + encargos) com o faturamento bruto dos últimos 12 meses. Se esse percentual for igual ou superior a 28%, você pode ser tributado pelo Anexo III (alíquotas menores). Se for menor, cai no Anexo V (alíquotas maiores).

Na prática, muitos prestadores de serviço acabam aumentando o pró-labore para manter o Fator R acima de 28% e garantir uma tributação mais baixa. Mas será que isso sempre compensa?

O risco de manter o Fator R com faturamento alto

Quando sua empresa começa a faturar acima dos R$ 30 mil mensais, a estratégia de “inflar” o pró-labore para se beneficiar do Fator R pode virar um tiro no pé. Veja por quê:

  • Pró-labore elevado: Para manter o Fator R, você precisa aumentar o valor do seu pró-labore, o que eleva automaticamente os encargos (INSS, FGTS, etc.).
  • Alíquotas progressivas: No Simples Nacional, as alíquotas aumentam conforme o faturamento cresce, e podem chegar a patamares bem altos.
  • Mais Imposto de Renda: Um pró-labore alto significa mais imposto de renda na pessoa física, já que a tabela é progressiva e pode consumir boa parte do seu rendimento.

Ou seja, aquilo que parecia uma economia pode, na verdade, estar reduzindo seu lucro líquido. O dinheiro que entra a mais pode estar saindo em forma de impostos e encargos.

Existem alternativas? Sim: conheça o Lucro Presumido e a “alíquota fixa”

Ao atingir um novo patamar de faturamento, vale a pena analisar outros regimes tributários, como o Lucro Presumido. Diferente do Simples Nacional, o Lucro Presumido trabalha com uma alíquota fixa sobre o faturamento, sem a necessidade de manter um pró-labore elevado para garantir benefícios fiscais.

Principais vantagens do Lucro Presumido:

  • Alíquota fixa: Você sabe exatamente quanto vai pagar, sem surpresas.
  • Menos encargos sobre o pró-labore: Não há pressão para inflar a folha de pagamento só para reduzir impostos.
  • Possibilidade de distribuição de lucros isenta: Parte do lucro pode ser distribuída sem incidência de imposto de renda na pessoa física, aumentando seu rendimento líquido.

Hora de pensar estrategicamente

Se você já ultrapassou os R$ 30 mil de faturamento mensal, é hora de parar e analisar: será que o Fator R ainda faz sentido para o seu negócio? Ou está na hora de migrar para um regime mais vantajoso e lucrar de verdade com o seu crescimento?

O segredo está em uma contabilidade estratégica, que entende o seu momento e te ajuda a pagar menos impostos de forma legal e inteligente. Não tome decisões no escuro: converse com especialistas que conhecem a realidade dos prestadores de serviço digitais e podem te orientar para o melhor caminho.

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